Pãntchãntchã
Posted on 05:46
A Cidade Maravilhosa exerceu -e ainda exerce- grande atração nos mineiros. No passado era muito comum a história de se aproveitar das distâncias não tão impossíveis para lá ir estudar e trabalhar. Nascendo por aqui, mineiramente, e depois, mais mineiramente ainda, escorrendo para o mar.
Rio. Copacabana. Como não amar aquele "marzão" desembestado, aquelas mulheres magníficas andando seminuas pelas praias, a brisa, o sol, tudo aquilo? É certo que, depois, o Rio perdeu o charme de capital do país. Mas ainda é o Rio!
Um desses mineirinhos que foram parar no Rio compôs o tal Pãntchãntchã. Garanto, por tudo que é santo, que você já ouviu. Toca em toda festa. É música brasileira por excelência, talvez a mais conhecida de todas. Certamente, é a cara do Brasil.
O Pãntchãntchã? É o ritmo. Que se repete, como as ondas que se esbatem nas praias cariocas: Pãntchãntchã, Pãntchãntchã...
Nunca ouviu não? Rapáis du céu! A música, sô! Do Ary. Que é dali de Ubá. Zona da Mata mineira. Lugar de móveis, mangas e belas mulheres.
Ainda não? Ary Barroso, menino! Da belíssima Aquarela do Brasil: o Pãntchãntchã, ora essa...
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A imagem do início do texto é parte da capa do disco do Ary Barroso, no vozeirão de Sílvio Caldas. Ah, você quer ver a capa? Eis a danada:
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Este post é uma homenagem ao Serjão, anzoleiro de Venda Nova, meu irmãozim de fé.
Pois é, meu nobre dublé de Escritor / Poeta / Humorista / Dentista: desde que li este post, fico rindo sozinho, meio da rua, em tempo de ser detido pela 'carrocinha de pegar doido'... Mas o pãntchãntchã gruda que nem nódoa de bananeira... E assim, outros pãntchãntchãns vieram surgindo! Este ano tô torcendo muito pra ver o Gavião Bueno soltar várias vezes o Hino da Vitória:
PÃNTCHÃNTCHÃ! PÃNTCHÃNTCHÃ!
PÃNTCHÃNTCHÃ! PÃNTCHÃNTCHÃ!
PÃN... PÃN TCHÃN TCHÃ TCHÃN TCHÃN TCHÃN...........
Abraços!